terça-feira, 15 de junho de 2010

Cyberbullying: internet potencializa agressões entre alunos


Vem aumentando rapidamente no Brasil o número de casos de cyberbullying, uma variante das agressões psicológicas feitas na escola, agora praticada também pelo computador ou pelo celular. O fenômeno tem preocupado cada vez mais as instituições sociais, em especial as escolas. Para informar e alertar alunos, pais e professores, a Revista Nova Escola, do Grupo Abril, traz o assunto como matéria de capa desse mês.
Como o tema, “Cyberbullying: a violência virtual”, a revista aponta que na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente, tornam o bullying ainda mais perverso. E como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola.
Segundo a autora do texto, a jornalista Beatriz Santomauro, a Internet potencializou a violência, levada a cabo no ambiente escolar, “Enquanto no bullying tradicional, a criança é agredida na sala de aula ou no pátio da escolar, com o cyberbullying, a casa que antes era protegida, passa a ser lugar de abuso também”, comenta.
A matéria alerta às escolas, para ter ações de prevenção e combate contra o bullying presencial e virtual e ressalta ainda, que uma pesquisa recente feita com cinco mil alunos de escolas brasileiras, de 10 a 14 anos, aponta que 17% deles, foram vítimas dessas agressões, pelo menos uma vez, um índice bem significativo.
A reportagem apresenta três motivos que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional:


  • No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.

  • Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.

  • A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.
De acordo com os especialistas,a escola precisa encarar com seriedade as agressões entre os alunos. O cyberbullying não pode ser visto como uma brincadeira de criança. A busca pela solução ou pela prevenção inclui reunir todos - equipe pedagógica, pais e alunos que estão ou não envolvidos diretamente - e garantir que tomem consciência de que existe um problema e não se pode ficar omisso.

Veja a matéria na íntegra:Nova Escola
















































































































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