segunda-feira, 31 de maio de 2010

Leis contra Ciberbullying


Com o acesso a informação que a internet proporciona, não é raro encontrar na rede casos de ciberbullying, ou até casos de condenação desse tipo de agressão. Um exemplo deste tipo foi o caso de Lori Drew, de 49 anos, segundo o site ClicRBS ela foi condenada pela justiça do EUA “a três anos de prisão pelo caso de cyberbullying que resultou na morte da adolescente Megan Meier, de 13 anos, em 2006”.
Este caso mostra que está crescendo em todo mundo a mobilização contra o ciberbullying. No Brasil por exemplo, alguns estados existem leis que obriga as Lan houses a cadastrar todos os usuários. A intenção da lei é possibilitar a identificação dos infratores em casos de agressões.
Contra estas leis existem os que argumentam que controle não garante a diminuição das agressões na internet. Contudo, estas leis podem não abolir o problema, mais é uma tentativa de solução encontrada para, se não inibir, ao menos tentar minimizar o problema.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Cyberbullying - por que machuca tanto?

Buscando a conscientização dos internautas sobre os problemas que o bullying podem causar, foi criado o site No more bullying (http://nomorebullying.blig.ig.com.br/). Este site, criado por uma ex-vítima de bullying, além de comentar casos de bullying e ciberbullying posta regularmente no youtube vídeos de denuncia e de reflexão sobre as práticas de agressões.
O vídeo mostrado a seguir foi postado pelo site No more bullying e propõe a conscientização das pessoas sobre a prática de ciberbullying. É interessante observar que o criador do vídeo não exprime nenhum valor negativo no espaço virtual, ele vê como um meio de socialização do indivíduo que sofre violências. Pelo contrário, no vídeo fica explicito que os aspectos negativos da internet é causado pelos usos que os internautas fazem delas.



quarta-feira, 19 de maio de 2010

Justiça de Minas Gerais condena aluno por Bullying

Em decisão publicada nesta quarta-feira (19), a justiça de Minas Gerais condenou um estudante da 7ª série do Colégio Santa Doroteia de Belo Horizonte (MG), por prática de bullying contra uma colega de classe. A indenização fixada pelo juiz Luiz Artur Rocha Hilário, da 27ª Vara Cível de Belo Horizonte, é de R$ 8 mil.
A estudante relatou que desde do início do convívio escolar, o garoto começou a lhe colocar apelidos e a fazer insinuações sobre sua sexualidade. Afirmou ainda, que procurou a coordenação da escola junto a seus pais, mas não obteve respostas.
Segundo o site Jus Brasil, além de indenização por danos morais, a estudante requereu a prestação, pela escola, de uma orientação pedagógica ao adolescente. Para o juiz, no entanto, não se deve impor ao colégio a orientação pedagógica de aluno, mas é atribuição de pais e tutores o exercício do poder familiar , do qual decorre a obrigação de educar.
Como é de se esperar, de pessoas que não tem conhecimento sobre os danos causados por praticantes de bullying, e também para inocentar o filho, os pais do garoto afirmaram que há uma "conotação exagerada e fantasiosa '' à relação existente entre os menores. Salientaram que brincadeiras entre adolescentes não podem ser confundidas com a prática do bullying.
O magistrado considerou comprovada a existência de bullying no caso. No site Útimo Segundo verificasse a seguinte declaração do juiz sobre o caso: ''O dano moral decorreu diretamente das atitudes inconvenientes do menor estudante, no intento de desprestigiar a estudante no ambiente colegial, com potencialidade de alcançar até mesmo o ambiente extra-colegial”.
A decisão é em primeira instância e ainda cabe recurso.

Fonte: Último Segundo,Jus Brasil.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Nova York contra o Ciberbullying





Os republicanos do Senado de Nova York, juntamente com estudantes de Linden Avenue Middle School, em Red Hook, anunciaram no último dia (4), durante uma entrevista coletiva no Capitólio, em Albany, uma legislação destinada a impedir o assédio moral, cyberbullying e trote entre os alunos de Nova York.
Segundo a matéria publicada no site americano, LongIslandPress.com, após o aumento de suicídios, espacamentos e assaltos feitos por adolescentes, o cyberbulling deixou de ser uma preocupação apenas de pais ou diretores de escolas, o Estado também tomou partido e está tentando evitar o bullying escolar e os feitos através da Internet e mensagens de texto. Aliás, os grandes vilões da questão.
Mesmo reconhecendo que o fenômeno não é recente, parte dos legisladores do estado, relaciona o aumento dos casos, as comunicações eletrônicas, “Apesar de bullying escolar não ser um fenômeno novo, a tecnologia tem aumentado a implacavelmente os atos de bullying e o cyber bullying", relata o senador republicano Stephen Saland.
Várias discussões ainda estão pendentes no Senado e na Assembléia, mas já foi sugerido um projeto, que pretende fazer o trote, uma forma específica de bullying, um delito quando houver lesão grave ou morte. Os republicanos também propuseram um pacote de projetos que procuram obrigar as escolas a dar o endereço, investigar e denunciar o aluno praticante do assédio moral, mesmo por comunicações eletrônicas, além de aplicar suspensão, expulsão e outras disciplinas escolares.

Matéria publicada em LongIslandPress.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Boicote as redes socias em combate ao Ciberbullying


Em Nova Jersey, na última segunda-feira (3), o diretor da escola Benjamin Franklin Middle School, Anthony Orsini, propôs um boicote voluntário de redes sociais e SMS. A proposta que foi sugerida aos pais de alunos via e-mail, tinha a finalidade de combater o cyberbullying.
O e-mail enviado pedia ajuda aos pais, para retirar o acesso dos jovens às redes sociais e para manter um controle cuidadoso das SMS enviadas e recebidas por eles, “Faça-os saber que vai verificar periodicamente as suas mensagens online. Explique-lhes que vai instalar o software de controle parental para que possa saber cada site que visitou e todas as mensagens de texto que mandou para os amigos dele”, aconselhou.
Para o diretor, não existe qualquer razão para estudantes tão novos fazerem parte das redes sociais, e ainda defende que a ameaça de predadores sexuais online é “insignificante”, comparado com os danos que as crianças nessa faixa etária, repetidamente fazem uns aos outros, através de sites de redes sociais ou por meio de mensagens de texto e imagem.
Orsini faz questão de ressaltar que não é anti-tecnologia, e que a escola vai continuar a ensinar práticas de tecnologia responsável para os estudantes. Mas alerta, “os jovens simplesmente não estão psicologicamente preparados para os danos, que um mau uso das novas tecnologias possam lhes causar”. Confira a matéria aqui.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Bullying em 140 caracteres


Sintetizar um acontecimento importante e rico em detalhes parece meio estranho para você? O que diria então, da criação de perfis falsos com o intuito de agredir, violentar e humilhar pessoas tudo isso com apenas 140 caracteres?
A presença de ciberbullying não é exclusividade em sites de relacionamento Orkut, Facebook e MySpace, a rede social twitter tem poucos anos de criação e já registra casos de bullying. As violências que partem desta rede social normalmente tem origem de perfis falsos, onde o agressor cria uma conta no site com o intuito de humilhar outras pessoas. Segundo o site nerdrops existe uma denominação para os que criam perfins com a intenção de atacar alguém “No twitter existem os chamados `trolls´, que enviam mensagens com conteúdo inexpressivo, com palavras de baixo calão ou ameaças, com o intuito de importunar o atacado”.
Um caso envolvendo pessoa famosa foi o caso da atriz e cantora Miley Cyrus, onde os próprios fãs dela deixaram mensagem em seu twitter falando de sua forma física, em resposta atriz respondeu “Falem o que vocês quiserem. Eu tenho as minhas falhas. Eu sou uma garota normal, existem coisas no meu corpo que eu mudaria, mas parem de me chamar de gorda nos posts”.
Contudo vem acontecendo também campanhas contra o bullying e ciberbullying no twitter. Um exemplo é do site blablabra.net, que monitora o conteúdo do twitter, lá pode-se encontrar conteúdos e discussões sobre o ciberbullying. Outro exemplo é da versão online da revista Capricho que lançou em 2009 uma campanha contra o ciberbullying (Diga não ao bullying virtual) e espalhou mensagens antibullying pelo twitter. A revista criou ainda um ícone para colocar em blogs e para fica no avatar do twitter da pessoa que aderi à campanha. Para aderir a campanha click aqui