quarta-feira, 31 de março de 2010
Histórias de ciberbullying
Rapaz que faz chantagem a ex-namorada para consegui dinheiro. Garota que recebe indenização do google por falso perfil no orkut. Comunidade criada no site de relacionamento para Zonbar das vítimas do acidente da TAM. Estes são alguns dos casos de Ciberbullying presente numa página do blog Paulopes Weblog. Nesta página existem casos de ciberbullying que contecem desde o ano 2007e que ganham repercussão na internet. Até agora são 29 histórias de casos sobre o tema presente no blog do jornalista Paulo Lopes, que tem como protagonistas tanto pessoas como públicas, como no caso da vereadora de Santo Anastácio, cidade paulista. Além de casos sobre ciberbulluing o blog traz vários outras histórias sobre comportamento, como o sexting.
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segunda-feira, 29 de março de 2010
Ciberbullying e controle na internet
Um episódio recente sobre casos de ciberbullying no youtube e Facebook, que teve como resultado a condenação de representantes do google segundo o site Expresso, aumentou o debate em Milão sobre o controle dos conteúdos enviados aos sites. Para ampliar o polêmica farei três perguntas relacionada a questão e darei suas possíveis respostas com os respectivos comentários. A resposta as perguntas podem não ser fáceis, mas abre uma lacuna para se pensar se é possível punir os agressores e como seria o sistemas de filtragem para as postagem nos sites.
1º Como então deveria ser a filtragem das postagens e do uso nas redes sociais caso fosse possível o controle?
Uma possibilidade seria a criação de um sistema de filtragem, no youtube, por exemplo, que ao invés de o conteúdo ser colocado imediatamente no site, ficaria alguns dias para ser observado pelos representantes locais até ser liberado ou proibido. Mas segundo Ricardo Severo seu no blog não se deve confundir controle com segurança, já que “um maior controle da internet não evitará que os crimes aconteçam, pois os criminosos sempre darão um jeito de se tornarem anônimos”. O controle quebra a lógica da Internet que é fundamentalmente livre e segundo Hillary Clinton “é essencial para a defesa dos direitos humanos e para incentivar a prosperidade econômica” e “um instrumento valioso de promoção de justiça social”.
2º Afinal, quem é o real responsável pelos conteúdos violentos disponíveis na internet? Os que colocaram o conteúdo online ou os donos dos sites que possibilitam a sua publicação?
Tanto os internautas que publicam os conteúdos na internet, quanto os sites onde esse conteúdo fica hospedado tem responsabilidade no que fica disponível online. Por tanto considero que se o representante do site for condenado por violências e pedofilia na internet deveria ser também o dono da publicação, e neste caso se poderia abrir investigação para a sua identificação.
3º Será que um sistema de controle de conteúdo diminuiria os casos de agressões?
Não necessariamente, como já foi dito mesmo que se criem formas para encontrar e responsabilizar os agressores estes sempre estará encontrando formas novas para poderem continuar praticando seus atos. Assim o ciberbullying, por exemplo, pode ser praticado não só pela plataforma online, mais também via celular.Espero que estas questões tenham servido para se pensar se é possíveis o controle dos conteúdos com teor agressivo, como o ciberbullying, a partir da Internet e quem deve ser responsabilizado por eles.
1º Como então deveria ser a filtragem das postagens e do uso nas redes sociais caso fosse possível o controle?
Uma possibilidade seria a criação de um sistema de filtragem, no youtube, por exemplo, que ao invés de o conteúdo ser colocado imediatamente no site, ficaria alguns dias para ser observado pelos representantes locais até ser liberado ou proibido. Mas segundo Ricardo Severo seu no blog não se deve confundir controle com segurança, já que “um maior controle da internet não evitará que os crimes aconteçam, pois os criminosos sempre darão um jeito de se tornarem anônimos”. O controle quebra a lógica da Internet que é fundamentalmente livre e segundo Hillary Clinton “é essencial para a defesa dos direitos humanos e para incentivar a prosperidade econômica” e “um instrumento valioso de promoção de justiça social”.
2º Afinal, quem é o real responsável pelos conteúdos violentos disponíveis na internet? Os que colocaram o conteúdo online ou os donos dos sites que possibilitam a sua publicação?
Tanto os internautas que publicam os conteúdos na internet, quanto os sites onde esse conteúdo fica hospedado tem responsabilidade no que fica disponível online. Por tanto considero que se o representante do site for condenado por violências e pedofilia na internet deveria ser também o dono da publicação, e neste caso se poderia abrir investigação para a sua identificação.
3º Será que um sistema de controle de conteúdo diminuiria os casos de agressões?
Não necessariamente, como já foi dito mesmo que se criem formas para encontrar e responsabilizar os agressores estes sempre estará encontrando formas novas para poderem continuar praticando seus atos. Assim o ciberbullying, por exemplo, pode ser praticado não só pela plataforma online, mais também via celular.Espero que estas questões tenham servido para se pensar se é possíveis o controle dos conteúdos com teor agressivo, como o ciberbullying, a partir da Internet e quem deve ser responsabilizado por eles.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Cyberbullying, cyberstalking e redes sociais
Trata-se este título de um artigo da advogada Gisele Truzzi, publicado no site do jornal Correio Brasiliense, sobre o cyberbullying e a intensificação desse tipo de agressão por conta da Internet. Nesse artigo, Truzzi faz referência a uma palavra, até então desconhecida para mim, cyberstalking – termo inglês que significa “caçada” – que consiste no uso de ferramentas tecnológicas com o intuito de perseguir ou ameaçar as pessoas. Tanto o bullying quanto o stalking são práticas “violentas”, ocorridas em determinados espaços sociais, que foram apropriadas pela rede virtual.
Do ponto de vista de definição e atribuição, o artigo de Truzzi não traz nada além daquilo que já se conhece. A novidade está, talvez, no fato de olhar para o cyberbullying em seu aspecto jurídico, configurá-lo enquanto crime apto a possíveis punições. Por ser praticado na sua maioria por crianças e adolescentes, estas, porém, não estão isentas de penalidades como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8069/90). Em última instância, no caso de prejuízos físicos ou materiais, os responsáveis. Truzzi orienta de que modo as vítimas de cyberbullying devem proceder:
- Armazenar sempre as provas eletrônicas (emails, SMS, fotos, recados deixados em redes sociais, publicações feitas em sites), mantendo sua integridade. Vale arquivar as capturas de tela dessas provas (“print-screen”), manter os emails originais e se necessário, dirigir-se até um Cartório de Notas a fim de lavrar uma Ata Notarial do conteúdo difamatório;
- Registrar um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia mais próxima;
- Busca acompanhamento psicológico, se necessário;
- Procurar um advogado, para verificar a necessidade de medidas extrajudiciais ou judiciais (notificação extrajudicial, representação criminal, instauração de inquérito policial, ação de indenização por danos morais e materiais, etc.)
- Nunca revidar às agressões. Lembre-se: “não faça justiça com o próprio mouse!”.
Para ver o artigo na íntegra, clique aqui.
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sábado, 20 de março de 2010
Dados do Ciberbullying
Que a internet e as redes sociais estão ganhando cada vez mais adeptos e que isso vem modificando a vida e a forma das pessoas se relacionarem, todos já devem saber. As conseqüências positivas disto, além de outras, é que as pessoas passam a ter maiores acessos a conteúdos disponíveis na rede numa velocidade nunca antes imaginada. Mas há também saldos negativos, como o aumento das violências e humilhações pela internet entre crianças e adolescente, o ciberbullying. Não se está aqui para criticar e discutir a negatividade da internet, mas fazer uma discussão sobre este problema que passou das escolas para sites como twitter, orkut, facebook, youtube entre outros.
Só para se ter ideia da gravidade da questão, segundo o site VendoGrátis dados da pesquisa feita pelo sítio inglês Girlguiding UK e divulgada pela BCC mostram o crescimento do bullying pela internet nos Estados Unidos, conforme a pesquisa um terço das garotas que tem acesso a internet já sofreram com a violência, "o estudo teve por base entrevistas com mil raparigas, entre os 10 e os 18 anos, e constatou que 28% delas já foram vítimas de bullying através de mensagens electrónicas ou de sítios na Internet". No Brasil os dados também começas a ser alarmantes, segundo o site e-thesis em 2007 45% de crianças eram vítimas de bullying e só em Brasília pesquisas mostram que “530 alunos do ensino médio de uma instituição privada indicou que 20% deles já foram vítimas de ataques on-line”.
As escolas devem começar a pensar desta forma além de programas de incentivo a inclusão em programas de educação contra o bullying e o ciberbullying. Além disso os pais devem passar a perceber o comportamento de seus filhos para poder evitar tanto que ele seja alvo de agressões, quanto comportamentos agressores nas escolas e na internet.
Só para se ter ideia da gravidade da questão, segundo o site VendoGrátis dados da pesquisa feita pelo sítio inglês Girlguiding UK e divulgada pela BCC mostram o crescimento do bullying pela internet nos Estados Unidos, conforme a pesquisa um terço das garotas que tem acesso a internet já sofreram com a violência, "o estudo teve por base entrevistas com mil raparigas, entre os 10 e os 18 anos, e constatou que 28% delas já foram vítimas de bullying através de mensagens electrónicas ou de sítios na Internet". No Brasil os dados também começas a ser alarmantes, segundo o site e-thesis em 2007 45% de crianças eram vítimas de bullying e só em Brasília pesquisas mostram que “530 alunos do ensino médio de uma instituição privada indicou que 20% deles já foram vítimas de ataques on-line”.
As escolas devem começar a pensar desta forma além de programas de incentivo a inclusão em programas de educação contra o bullying e o ciberbullying. Além disso os pais devem passar a perceber o comportamento de seus filhos para poder evitar tanto que ele seja alvo de agressões, quanto comportamentos agressores nas escolas e na internet.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Bullying e Ciberbullying qual a diferença?
Para o segundo post dedicado ao assunto decidimos fazer uma breve distinção entre Bullying e ciberbullying. Primeiramente, segundo a cartinha Bullying Não é Brincadeira, disponível online, “O bullyingé a intimidação, uma prática de exclusão, uma violência que se manifesta por atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, mesmo não apresentando nenhum motivo explícito”. Para ficar mais claro, o bullying é praticado presencialmente, em que o agressor normalmente está de frente para a vítima e observam a reação desta a partir das ofensas praticadas, como xingamentos e apelidos, que consideram como brincadeiras.
O Ciberbullying ao contrário do Bullying não é necessário está de frente para a vítima para as práticas de agressão. As ofensas neste caso são praticadas em sites de relacionamento como o orkut, facebook, twitter etc, podem postar vídeos no youtube ou enviar mensagens instantâneas para o celular das vítimas, sms. Segundo a cartinha os agressores usam a web como a vantagem do anonimato “No ciberbullying, os agressores se valem do ‘anonimato’, utilizando-se de nomes falsos, apelidos ou fazendo-se passar por outras pessoas”. Outro aspecto importante colocado por Tito de Morais no site miudossegurosna.net é que enquanto presencialmente as humilhações acontecem de mais velhos e mais forte para mais novos e menos fortes na internet podo acontecer o contrario. Fato colocado também por Tio é que na internet “as ações do agressor têm lugar através das TIC, o que faz com que não presencie de forma imediatamente tangível os resultados das suas ações na vítima”. O que resulta de não ver o resultado das humilhações e consequentemente não sente remorsos.
O Ciberbullying ao contrário do Bullying não é necessário está de frente para a vítima para as práticas de agressão. As ofensas neste caso são praticadas em sites de relacionamento como o orkut, facebook, twitter etc, podem postar vídeos no youtube ou enviar mensagens instantâneas para o celular das vítimas, sms. Segundo a cartinha os agressores usam a web como a vantagem do anonimato “No ciberbullying, os agressores se valem do ‘anonimato’, utilizando-se de nomes falsos, apelidos ou fazendo-se passar por outras pessoas”. Outro aspecto importante colocado por Tito de Morais no site miudossegurosna.net é que enquanto presencialmente as humilhações acontecem de mais velhos e mais forte para mais novos e menos fortes na internet podo acontecer o contrario. Fato colocado também por Tio é que na internet “as ações do agressor têm lugar através das TIC, o que faz com que não presencie de forma imediatamente tangível os resultados das suas ações na vítima”. O que resulta de não ver o resultado das humilhações e consequentemente não sente remorsos.
Bullying, o que é isto?
“Orelha de abano”, “baleia fora d’água”, “dente de coelho” são algumas expressões utilizadas principalmente por crianças e adolescentes para apelidar seus pares, com a intenção de constrangê-los e humilhá-los. Esse comportamento é conhecido como bullying, termo originado da palavra inglesa bully que significa “tiranizar” ou “brutalizar”. Não existir um termo específico na língua portuguesa para definir determinada ação.
Apesar de não haver consenso, acredita-se que o termo bullying tenha surgido na Grã-Bretanha em 1710. Esse fenômeno, porém, tem caráter universal, ocorrendo em diversos países como França, Alemanha, Portugal e Brasil. Para a pesquisadora Simone Maidel, da Universidade Federal de Santa Catarina, o bullying é definido como “atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudante contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder”.
Entretanto a prática do bullying não se restringe apenas ao ambiente escolar. Também é importante salientar que tais comportamentos agressivos estão associados a grupos com características físicas, socioeconômicas, de etnia e orientação sexual específicas. Em virtude da era da cibernética, houve uma evolução na manifestação do próprio bullying, chamado de cyberbullying. È justamente disso que vamos tratar aqui nesse blog.
Apesar de não haver consenso, acredita-se que o termo bullying tenha surgido na Grã-Bretanha em 1710. Esse fenômeno, porém, tem caráter universal, ocorrendo em diversos países como França, Alemanha, Portugal e Brasil. Para a pesquisadora Simone Maidel, da Universidade Federal de Santa Catarina, o bullying é definido como “atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudante contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder”.
Entretanto a prática do bullying não se restringe apenas ao ambiente escolar. Também é importante salientar que tais comportamentos agressivos estão associados a grupos com características físicas, socioeconômicas, de etnia e orientação sexual específicas. Em virtude da era da cibernética, houve uma evolução na manifestação do próprio bullying, chamado de cyberbullying. È justamente disso que vamos tratar aqui nesse blog.
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